Sexy, linda, maravilhosa, gostosa, etc… essa sou eu.
O quê? Não!!!??? Você não tem espelho em casa?
Calma! Os padrões de beleza mudam através da história. Pena que não nasci em outra época
Quando ainda feto escolhemos os genes 50% do pai e 50% da mãe. Nascendo com os 10 dedinhos e sem grandes complicações, somos ganhadores da primeira loteria da vida.
Tudo o que acontece depois e que vai determinar quem é mais atraente depende de condições variáveis, de localizações geográfica, histórica, cultura e social.
A percepção do que é belo está sempre evoluindo e esta atrelado à necessidade ou aos conceitos da época.
Na pré-história, as mulheres mais atraentes, eram aquelas que possuíam a qualidade de armazenar gordura para os tempos magros e para a procriação.
Na Grécia Antiga faziam exercício. A palavra ginástica vem do grego, “gymnastica”, que significa “exercitar-se nu”. Não havia exército profissional, então os homens se preparavam nus para as guerras ou torneios Será que era tudo aberto para todos admirarem os homens fazendo exercício?
Passamos pela Idade Media, onde a forte influência religiosa fez com que o corpo se tornasse pecaminoso e a tendência era esconder o mesmo.
Voltando a valorizar o corpo feminino, o modelo de beleza do Renascimento supunha mulheres mais cheiinhas, de ancas largas e seios generosos — o que se manteria até o final do século XVIII. Leonardo Da Vinci foi, entre muitas coisas, um visionário do poder que a mulher conquistaria no futuro.
Não indo muito longe, Marylin Monroe apresentou nos anos 60, através de Hollywood, uma mulher mais volumosa, com curvas e muito sex appeal. Ainda acredito nas curvas.
Depois veio a Twiggy para atrapalhar a nossa noção de beleza, apresentando uma mulher magra e alta.
E agora? As mulheres estão voltadas, outra vez, para o corpo modelado, pernas torneadas, braços fortes e um monte de silicone e botox.