O governo americano intensificará buscas em redes sociais para candidatos a vistos e asilo politico
A pedido do Congresso norte-americano, o Department of Homeland Security está desenvolvendo táticas de monitoramento de redes sociais mais agressivas, visando fechar o cerco contra pessoas que desejam residir ou visitar os Estados Unidos e que tem ligações a redes terroristas.
Redes como Twitter, Facebook, dentre outras redes sociais podem revelar uma quantidade de informações valiosas em relação aos candidatos a vistos, e depois dos ataques terroristas de San Bernardino, a Imigração chegou a conclusão que poderia intensificar a vigilância.
Analistas estão preocupados com a repercussão dos esforços e também das táticas aplicadas, já que no caso do casal que causou o ataque, as mensagens que discutiam tendências extremistas eram enviadas de maneira privada.
Além disso, o Congresso americano tem vários projetos de lei propostos e sendo discutidos, e que aumentam a atuação do Department of Homeland Security na análise de redes sociais de refugiados e outros visitando e imigrando para os EUA. Esse projeto de lei é de autoria do Senador John McCain, Republicano do Arizona.
Também existe hoje um projeto de lei apresentado pelo congressista Vern Buchanan, Republicano da Flórida, e que requer análise de sites da internet e perfis de redes sociais na determinação do nível de risco à segurança nacional apresentado pelo indivíduo.
Atualmente um programa de investigação já foi implementado pela imigração para cidadãos Sírios, mas acredita-se que projetos pilotos serão desenvolvidos e implementados para outros grupos. O USCIS, que é a Agência Imigratória norte-americana (United States Citizenship and Immigration Services) afirma que não tem hoje o poder de acessar mensagens privadas, em anúncio feito pelo diretor León Rodríguez.
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