Recentemente conversamos bastante sobre as inovações no espaço da educação e como tudo isso irá possivelmente alterar o nosso próprio conceito de todas aquelas antigas metodologias da pedagogia.
Sem dúvida, será um futuro diferenciado e em muitos instantes, mais eficaz e promissor para o desenvolvimento de uma sociedade mais capacitada e uma economia mais engajada em projetos com fins empáticos e muito além do que somente lucrativos.
Agora, vamos voltar para o presente. Vamos ver quais avanços corporativos estão acontecendo hoje para combater um dos grandes desafios de nosso sistema educacional:
Dívidas universitárias
O Institute for College Access and Success (Instituto do Acesso e Sucesso Universitário) anunciou que o índice de dividas de estudante nos Estados Unidos chegou a $1.3 trilhões, ou seja, para o recém-formado isso é equivalente a uma média nacional de $29,400 em dividas. Se olharmos somente para quem se formou no ano 2015, vemos que esta média por estudante aumenta para $35,000 e continua aumentando.
Perante conversas sobre o futuro do dinheiro e a introdução de novas moedas virtuais ou planos para melhorar essa máquina corporativa, o futuro da transição entre o que vemos hoje e o que esperamos ter no futuro ainda não está claro, e muitos acreditam que ao solucionar o problema das dividas universitárias, iremos fomentar uma nova conscientização de valores em espaços de trabalhos.
De acordo com a Society for Human Resource Management (SHRM) (Sociedade da Gestão de Recursos Humanos) apenas 3% das companhias nos Estados Unidos ajudam seus funcionários a pagarem dividas universitárias.
Diferente de planos como o 401k (fundos para a aposentadoria de funcionários) e o reembolso do custo para obter um diploma patrocinado pela empresa, como um MBA (mestrado em administração de empresas) por exemplo, o pagamento de dívidas universitárias de funcionários não é algo dedutível do imposto anual.
O congresso Americano está tentando passar uma nova lei “Employer Participation in Student Loan Assistance Act” (“Lei da Participação de Empregadores no Auxílio do Pagamento de Dívidas Universitárias) onde tais custos seriam dedutíveis do imposto anual.
Seguem sete empresas que já estão contribuindo para esse novo movimento:
1. Chegg
O que é: Uma companhia com foco em tutoria, aluguel de livros e bolsas de estudo.
Plano de auxílio: Contribuição anual de $1,000 para funcionários ate que a dívida seja paga.
2. Fidelity Investments
O que é: Uma consultoria de negócios e serviços financeiros.
Plano de auxílio: Contribuição de $2,000 para funcionários durante o máximo de 5 anos.
3. CommonBond
O que é: Uma comunidade virtual para prestar empréstimos com baixos juros.
Plano de auxílio: Contribuição de $1,200 para funcionários até que a dívida seja paga.
4. LendEdu
O que é: Uma provedora de empréstimos para estudantes.
Plano de auxílio: Contribuição de $200 por mês para funcionários até que a dívida seja paga.
5. Natixis Global Asset Managemente
O que é: Uma empresa de gestão de ativos.
Plano de auxílio: Contribuição de $5,000 para funcionários que atuaram por cinco anos dentro da companhia e $1,000 mais para cada ano seguinte, com o total máximo de $10,000 em auxílio.
6. Powertex
O que é: Um fabricante, designer e vendedor de produtos de marca.
Plano de auxílio: Contribuição de $100 mensal por no máximo 6 anos, com o valor total máximo de $7,200 em auxílio.
7. Pricewaterhouse Coopers
O que é: Uma consultoria global de auditoria e contabilidade.
Plano de auxílio: Contribuição de $100 mensal por no máximo 6 anos, com o valor total máximo de $7,200 em auxílio.
Com o foco milenar em uma qualidade de vida melhor e a tendência de interligar o ambiente de trabalho com a vida pessoal, não temos dúvida que mais empresas irão em breve oferecer planos de auxílios semelhantes para ajudar seus funcionários.